Singapura - Chegada / Duxton Hill - Jan 2017
Aqui estou
eu em Singapura.
A minha
viagem teve início na 5a feira de madrugada. Já tinha feito o check-in por isso
foi tudo muito tranquilo e fluído. A viagem fez-se bem até Frankfurt onde tive
direito a uma escala de 9h e meia. Pensei em ir até ao centro mas fui
rapidamente dissuadida por um rapaz sul africano muito simpático, que estava a
trabalhar por ali, e que meteu conversa explicando-me que eu não estava
agasalhada o suficiente para os -5ºC do exterior. Não iria conseguir usufruir
da cidade e seria apenas sofrimento.
Dei-me por
feliz por ter livre acesso à internet e vir bem prevenida com salgados, sandes
e fruta de Lisboa. O aeroporto é gigante mas não tem nada de barato.
Tive ainda tempo para travar conversa com
um italiano, que viaja há 15 anos, a trabalhar para uma empresa mexicana. Faz 3
meses de trabalho, 10 dias de férias.
Foi um companheirão mas apenas as últimas
2h. Já estava a viajar há quase 1 dia, esperava-o uma viagem de 12 horas para
Singapura (como eu), onde faria escala antes de arrancar para Myanmar! Chiça!!!
Estava perante um bravo!
Cheguei à
hora prevista a Changi Airport, um dos aeroportos mais concorridos da Ásia.
Aqui tudo se processa de forma irrepreensível e ordenada.
Levantei a
mochila e apanhei um taxi até casa do meu amigo Zé Cláudio. Estava demasiado
cansada para tentar perceber como chegaria lá de outra forma. Este passeio
permitiu recordar-me do tão verde que é este país, com arbustos, árvores e
flores por todo o lado, destacando-se as buganvílias de diversas cores.
Cheguei
praticamente ao mesmo tempo que o Zé e que a Pinky (a namorada), uma filipina bonita
e super simpática. O Zé teve uma semana dura por isso estava mortinho por sair
e descomprimir. Foi tomar um banho, beber uma garrada de vinho com uns
aperitivos em casa e lá fomos diretos para a noite!
Assumo que
estava receosa de não estar à altura. Tinha a noção que estava morta… ainda
assim acho que não envergonhei ninguém 😉
O Zé
levou-nos até Duxton Hill (uma zona de bares e restaurantes muito simpática) e
é com surpresa que me oferecem uma super bock! Estavamos no Kiosk, ponto de
encontro de malta vinda de várias paragens, seguramente ponto obrigatório da
comunidade portuguesa. Talvez não seja irrelevante o facto de um dos sócios ser
português 😜.
A seguir
fomos jantar ao Latteria, um restaurante italiano muito agradável, e a Asheley
(colega do Zé e uma verdadeira festeira) juntou-se a nós. Foi ela que nos
colocou, após o jantar, na discoteca Kilo, local muito concorrido, com uma fila
gigante à porta. Num passo seguro e compassado passou por toda a gente, assenou
com a cabeça ao porteiro e entrámos. Impressionante!
O espaço tem
boa música e é muito internacional. Foi dançar até não poder mais!
É... sem saber ler nem escrever, a minha chegada a
Singapura tinha resultado numa noitada.
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