Brasil - Chegada a São Paulo - Março 2016
(NOTA: Esta crónica é relativa a uma viagem realizada em Março de 2016. Corresponde ao que vivi e senti à data)
Escrevo-vos de São
Paulo, uma cidade gigante e que, do pouco que vi, tem muito boa energia!
Estou bem, ainda a recuperar, que a viagem foi uma aventura!
Às 3h30 da manhã um taxista meio psicopata veio buscar-me a casa. O homem não só dizia "estava a ver que não! O único trabalho de jeito esta noite! Lixei-os a todos quando vi o pedido", como não estou segura se o lixar não era com F....Muitos palavrões disse aquele homem que assumia não compreender ou aceitar corridas de curta distância, merecendo toda a gente o tratamento devido. E sim, ainda fomos ao Uber e ao facto dele não ter nada contra eles mas se apanhar um que dá cabo dele... A esta altura já há muito que estava remetida ao meu silêncio e perguntava-me se isto seria um sinal.
Foi com alívio que saí no aeroporto, àquela hora meio fechado. Não deu para plastificar a mala como gostaria, e a rapariga do check-in procurou ser simpática e despachou a mochila como bagagem fora do formato.
O embarque começou pouco depois. Apercebi-me que o circo estava montado quando
informaram que não havia mais espaço no avião para aquilo que chamam bagagem de
mão.
Muita gente
zangada e eu tranquila com a minha mochila pequena conversando
com o mais recente amigo, o António (um rapaz que pôs uma licença sem
vencimento, está a apostar num projeto próprio e ia para Bali -
coincidências!). Comentava a sorte que tinha porque não podia ficar sem aquela
mochila J
O avião partiu com atraso, por questões no aeroporto de Amesterdão, e foi "à queima" que apanhei o outro avião para São Paulo.
A viagem correu bem embora cansativa e quando cheguei, mal me liguei à net soube que a KLM pedia desculpa mas não havia mala.
Ainda mandei uma
gargalhada, porque não adianta aborrecermo-nos nestas alturas.
Quando me disseram
que podia gastar até 100€ que faziam o reembolso, quase achei que tinha
sorte, mas a verdade é que cheguei tarde e quem me conhece sabe o que eu gosto de fazer
compras...(não tenho paciência!).
Ainda pensei que
tudo isto era um sinal para ir de "ônibus", mas o que é facto é que
demoraria mais tempo, teria que apanhar 2 autocarros e ainda assim procurar a
casa do Tiago Mestre .
Estava demasiado
estoirada para aventurar-me. Apanhei um táxi.
Numa figura meio bizarra (que a minha roupa de corpo não era adequada ao local) e depois de perceber a numeração dos apartamentos (meio estranha), lá dei um abraço ao Tiago.
Sabem do orgulho
que tenho nele. Arquiteto e artista plástico, tem um conjunto de trabalhos a decorar a casa e uma vista fantástica sobre a cidade.
Depois de uma taça
de vinho branco, fui dar uma volta com o meu amigo e jantar num restaurante árabe
ótimo onde pusemos a conversa, dos últimos 5 anos, em dia!
Regressada a casa e podre como há muito não me sentia, caí na cama e dormi que nem um anjinho J
Regressada a casa e podre como há muito não me sentia, caí na cama e dormi que nem um anjinho J
Hoje a ver o que me aguarda. Para já vou sair para ver se compro qualquer
coisa que não posso continuar nestes preparos.
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