Brasil - Chegada a Rio de Janeiro / "Meu Rio!" - Março 2016
Estou no Rio e estou
numa moleza só J
Faz um calor abafado
e o ar pode cortar-se à faca, mas eu gosto.
Saí de São Paulo, bem
cedinho e fui apanhar o "ônibus"para o Rio de Janeiro. A viagem
faz-se confortavelmente e a paisagem é muito bonita. As populações por onde
vamos passando são separadas por longos percursos ora de planaltos verdejantes,
ora de montanhas tropicais.
O Paulo Henrique
(amigo brasileiro muito querido que faz parte de um grupo 5 estrelas que
conheci no Chile), foi buscar-me à rodoviária e fez questão de me levar de
imediato a Santa Thereza, um bairro antigo, lindíssimo, cheio de casas
apalaçadas, com uma decadência romântica, e conhecido por ser um espaço de
excelência para artistas.
No bar de Santhiago comi
um bolinho de batata com carne seca e virei 2 chopps, que não davam para ser
menos J
O Leandro veio ter
connosco e levou-me depois para Botafogo, mostrando-me o bairro. Ele e a Luciane,
são o casal generoso que assumiu o papel de meus cicerones. A Luciane está a trabalhar
como uma louca atualmente e nós acabámos por ir comer saudavelmente uma salada,
mas com tanto chopp a acompanhar não sei se adianta J
O Leandro é um
desportista feroz e quando o conheci, no Chile, e à restante grupeta brasileira,
eles estavam em San Pedro de Atacama para fazer uma maratona (dá para imaginar?!).
Pois, no dia seguinte, acordámos muito cedo e fomos correr do posto 12 (Leblon)
até ao famoso Arpoador (uma rocha lindíssima que faz parte do recorte da
cidade). A seguir tivemos direito a um banho de mar, acompanhados pela chuva,
que me soube pela vida.
Saímos dali e foi a acelerar
que me arranjei para a reunião agendada com a "Meu Rio", uma organização que
promove a mobilização da sociedade civil, sobretudo através de petições e de
manifestações. Tem uma intervenção com base no ativismo reivindicativo e de
pressão e faz uso de ferramentas de tecnologia de informação e comunicação
interessantes de se conhecer. Apresentam-se como uma rede 100% transparente e independente, recusando financiamento de entidades governamentais, partidos, empresas públicas ou concessionárias de serviço público.
Ao final do dia
fomos a Santa Thereza novamente, e eu voltaria lá todos os dias se pudesse,
porque tanto charme, num bairro só, não existe!
(Nota: Esta crónica é relativa a uma viagem realizada em Março de 2016)
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