Brasil - Rio de Janeiro / Praça Mauá e Morro da Urca - Março 2016
Saindo na estação de "metrô" - Uruguaiana - a um Domingo, e virando na direção "certa", pode-se apanhar uma avenida gigante que nos conduz à Praça Mauá.
Decidi ir até lá, confirmando a minha direção junto de uma grupeta que regressava da manifestação "Fora a Dilma". Super simpáticos, apercebendo-se que era portuguesa, não só me descreveram os lugares que conheciam do meu país como me deram algumas dicas para aproveitar da melhor maneira a Cidade Maravilhosa.
Uma das suas sugestões (que eu tratei de seguir imediatamente), foi a de visitar o Convento de Santo António, um edifício
impressionante tanto pela sua fachada como pela beleza do seu interior,
marcada pela exuberância da talha dourada e das figuras e pinturas.
Este
convento tem uma vista privilegiada para a praça Mauá que é de facto incrível! A
praça abre para a enseada da Glória e nela evidencia-se um edifício muito recente,
futurista mesmo arquitetonicamente, o Museu do Amanhã. Vale mesmo a pena!
Presente
na mesma área está o Museu de Arte do Rio de Janeiro, que se destaca pela sua
cobertura ondulante muito elegante e bonita. Acabei por ver as diversas exposições e ao final da tarde regressei a casa.
Tinha combinado jantar com o Remi, um francês simpático, a viver em Buenos Aires, que tinha conhecido anteriormente no Museu de Arte de São Paulo :)
Foi sem saber bem como, que dei por mim de regresso a casa,
pelas 6h da manhã, a tempo de desejar à Luciane (a minha gentil cicerone) um bom dia.
Dormi pouco (quis aproveitar o dia), fui de bicicleta visitar a praia da Urca e
depois até à praia vermelha, ponto de encontro com o Remi. Ele de facto foi lá
ter mas estava desgraçado :-)
Deixei-o a dormir na praia e resolvi subir o morro, famoso pela vista
extraordinária sobre o Rio e com acesso ao Pão de açúcar.
Fiz aquele passeio a pé, uma subida de 900m, mas que nem se dá conta de tão bonita que é. E poderia tentar descrever a paisagem mas é impossível. Chamou-me particularmente à atenção a vegetação frondosa e um lagarto grande, que mais parecia uma iguana, que fugiu de mim assustado.
Chegando ao topo, o meu merecido prémio! Uma vista extraordinária, panorâmica, circular, simplesmente de cortar
a respiração!
Desfrutei daquela paisagem um bom tempo e regressei tranquilamente. Pouco tempo depois despedi-me do meu amigo francês e
fui descansar. Estava morta!
(NOTA: Esta crónica é relativa a uma viagem realizada em Março de 2016. Corresponde ao que vivi e senti à data)
(NOTA: Esta crónica é relativa a uma viagem realizada em Março de 2016. Corresponde ao que vivi e senti à data)
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