Brasil - Rio de Janeiro - Centro, guiada por um Carioca apaixonado pela sua cidade
Após uma visita feita ONG Redes da Maré, que me deixou meia zonza do forte que foi, dirigi-me ao centro da cidade, tendo demorado mais do que o esperado devido a
uma manifestação que obrigou ao corte de trânsito.
Comi um bolinho e segui para
o Centro Cultural Banco Brasil, abrigada pelo impermeável, já que chovia
copiosamente! Vi as exposições que lá estavam, tendo me chamado
particularmente a atenção a relativa à arte urbana em Berlim.
O
Leandro sugeriu que passasse no escritório dele e assim o fiz. Conheci os seus
colegas de trabalho, muito simpáticos e amistosos, não podendo fugir ao invariável tema de conversa, assunto quente actual, a situação política!
O
dia estava a ser intenso e não perdeu intensidade mas ganhou beleza.
O Leandro
levou-me a passear ao final da tarde/ noite e o Rio estará sempre
irremediavelmente associado a ele. Este meu amigo é um apaixonado pela Cidade,
como a maioria dos cariocas, mas teve a generosidade ao longo destes dias de
partilhar a sua visão e os seus lugares mais queridos.
Conduziu-me pelas ruas
do Centro, agora fervilhantes de vida, com as suas fachadas mais históricas,
que vão ganhando um encanto absolutamente deslumbrante com o cair da noite.
Casa da Moeda, Praça da República, Biblioteca, diversas igrejas, Tiradentes,
Praça XV de Novembro (a ser toda recuperada e que já sendo bonita, tornar-se-á
um ponto obrigatório na cidade,) a Estação das Barcas e a Lapa...
A
Lapa é um bairro com tanto charme! Tão bonito! Estendem-se, ao longo das ruas,
restaurantes e bares, a funcionarem em casas apalaçadas, recuperadas com imenso
bom gosto, glamour e uma iluminação doce. Vale mesmo a pena!
Dali
e passando os Arcos da Lapa, chega-se à Cinelândia, limitada pela praça Cardeal
Câmara, passeio Público e Praça Monroe. Mas é o Teatro Municipal que se destaca
e ganha vida à noite, com a sua iluminação!
Como calculam, naquele dia, após a visita às Redes da Maré, este passeio foi de uma enorme importância para mim. E foi com um gosto especial que agradeci mais uma vez ao Leandro e à Luciane a generosidade com que me estavam a receber, bebendo na sua companhia um vinho chileno.
(NOTA: Esta crónica é relativa a uma viagem realizada em Março de 2016. Corresponde ao que vivi e senti à data)
Comentários
Enviar um comentário