Brasil - Rio de Janeiro / "Nós do Morro" - Março 2016
Porque
vim em pesquisa até ao Brasil, não posso deixar de vos falar da Comunidade do
Vidigal, uma favela pacificada, com uma vista extraordinária, muito perto do
Leblon.
Marquei
reunião com a "Nós do Morro", uma ONG que intervém através da
expressão dramática e da arte e que procura a democratização do acesso à
cultura.
Como
tinha tempo, fui dar um passeio a Copacabana e dar um mergulho a Ipanema. Aqui
conheci Eduardo Cossi, um psicólogo argentino muito simpático, professor
universitário, que se interessa por psicodrama também. Mostrou-se curioso e perguntou
se me podia acompanhar. A que respondi: Claro que sim!😀
E
lá fomos nós fazendo toda a marginal a pé até ao morro, passeio comprido mas
que muito recomendo, de bonito que é. E como o meu companheiro partilhava interesses
e profissão, quase não dei pela distância, tendo em consideração a oportunidade
de trocar impressões sobre as condições de trabalho na Argentina e em Portugal.
Foi
nesse passeio também que reparei numa barraquinha do Benfica, na praia 😍
Naturalmente fui informar-me e explicaram que era toda patrocinada pelo
Glorioso e que havia festa no sábado. Ponto assente, indo para o posto 9, aquela
passaria a ser a minha base!
Chegados
à comunidade, apanhamos um moto-táxi que nos deixou na ONG.
Aí
visitámos as instalações de "Nós do Morro" e ficámos à conversa com a Danieli,
uma mulher afetuosa e super expressiva, apaixonada pelo seu trabalho. Explicou-nos a intervenção que fazem com a comunidade: oficinas, teatro, cinema, projetos…
falou com intensidade e amor tais que me emocionou. Fez-me lembrar o quanto gosto
deste trabalho e as saudades que às vezes tenho do que fazia no Alto da Loba,
em Paço de Arcos.
Depois desta visita, de
regresso a pé, foi com grande prazer que pude discutir algumas ideias com o
Eduardo e realizar mais uma vez a importância que tem para mim fazer o que
acredito mas em consonância comigo mesma. Grata pela experiência e pela companhia 😊
(NOTA: Esta crónica é relativa a uma viagem realizada em Março de 2016. Corresponde ao que vivi e senti à data)
Comentários
Enviar um comentário