Portugal - Horta FCUL - Vésperas de Natal 2016



A pouco menos de 4 dias do Natal, venho falar-vos de um projecto que me tem interessado particularmente e que tenho tido o privilégio de participar enquanto voluntária: a Horta FCUL  (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa).
Este projecto foi criado em Outubro de 2009 por alunos da faculdade, que se mostraram predispostos a partilhar com o mundo um gosto em comum pela Permacultura e o que esta tem para nos oferecer. Esta iniciativa surge enquadrada no Movimento de Transição, defendendo o sentido da transição e mudança para momentos sustentáveis e de equilíbrio.


Quis perceber como funcionavam na prática e há umas semanas atrás contactei o Gil Penha Lopes, investigador e professor na FCUL. Respondeu-me prontamente e convidou-me a “pôr as mãos na massa” de forma a perceber melhor do que se trata. Adorei a ideia!

A horta está aberta à participação de qualquer pessoa todas as 4as feiras, a partir das 15h, de forma que lá fui eu, com a ideia de que iria essencialmente fazer uma entrevista.

O Gil, muito simpático, falou um pouco comigo e depois apresentou-me ao David Avelar e ao Flo, investigadores e pessoas que fazem parte dos guardiões do projecto. Na minha cabeça são os responsáveis, mas simultaneamente, estes dois senhores são tão simpáticos e disponíveis a escutar o outro, que é como se qualquer um pudesse contribuir de forma válida (sendo que eu sou psicóloga e de biologia, horticultura ou outra área que se assemelhe, percebo tanto como da apanha de bivalves! 😂)


Foi super interessante! O grupo é multidisciplinar, essencialmente constituído por estudantes, muitos são “Erasmus”. São muito descontraídos e simpáticos e senti-me imediatamente em casa. 

Apesar do meu interesse no projecto se prender mais com o uso de ferramentas sociais para a sua concretização, percebi que a melhor forma de as conhecer seria observando e experienciando como é que o David e o Flo vão trabalhando com um grupo de pessoas que pode ser completamente diferente de uma semana para a outra, tanto em número como na sua composição. 

Nesse dia e nas semanas seguintes participei no Permaculture Living Lab (cavando, fazendo combustagem, design e limpeza de ervas, etc.).

Tenho aprendido imenso e compreendido que tudo tem uma arte (então cavar, nem vos digo!) e sobretudo da importância que a permacultura tem, num mundo que exige cada vez mais uma verdadeira preocupação com a sustentabilidade ambiental e social.


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